sábado, 22 de janeiro de 2011

NOVENA MILAGROSA DE KWAN YIN (fonte: Claudio Gianfardoni)

INVOCAÇÃO DOS MESTRES
Eu(diga seu nome), invoco agora a Amada Presença de Deus Pai-Mãe, o Cristo Cósmico, o Espírito Santo, Meu Eu Superior, Minha Divina Presença EU SOU, o Mestre Saint Germain e todos os Anjos e Arcanjos da Poderosa Chama Violeta, os Mestres do Conselho Cármico e a Chama da Misericórdia Divina, o Conselho de Manifestação, o Mestre Khuthumi e todos os Anjos e Arcanjos da Chama Dourada da Sabedoria e da Iluminação, os Cinco Dhyani Budhas, os Mestres da Ordem do Manto Dourado, todos os meus Anjos, Guias e Mestres a Serviço do Cristo e em especial eu invoco agora a presença da Bem Amada Mãe Kwan Yin para me ajudar a Manifestar as Graças e as Bênçãos desta Novena Milagrosa em minha vida aqui e agora.
Bem Amada Kwan Yin
Invoco Tua soberana Luz
Divina Jóia do Lótus Sagrado
Habitai meu Coração.

Divina Deusa do Amor
Resplandece Tua Divina luz em meu caminho
Ilumina meus passos
Bem Amada Mãe de Misericórdia.

Sagrada Mensageira da Compaixão Divina
Despertai Tua Divina Luz em meu coração
Transforma meu mundo com Tua Divina Benção
Compadece-te de mim Divina Mãe.

Divina Jóia do Lótus
Fazei de mim instrumento de Tua Compaixão
Que vossa Divina Misericórdia
Resplandeça em meu coração hoje e sempre.

Divina Mãe Kwan Yin
Eu reverencio Tua Divina Compaixão
Que flui em meu coração na forma
Da Divina e Eterna Canção:

“OM MANI PADME HUM” - (3 x)
INVOCAÇÃO DA CHAMA VIOLETA
Através da Amada Presença de Deus, EU SOU, agora resplandecendo em meu coração, eu invoco o Amado Saint Germain e Bem Amada Mãe Kwan Yin e TODAS as Legiões de Luz por todo o infinito que estejam associadas às novas freqüências da 5ª Dimensão da Chama Violeta da Infinita Perfeição de Deus.

Amados Mestres, eu invoco através da Chama do meu Coração as freqüências mais intensificadas da Chama Violeta que a lei Cósmica permita para mim, para todos os seres que eu Amo e para toda a Humanidade do planeta Terra.

Poderosa Chama Violeta manifestai, manifestai, manifestai o fogo sagrado da transmutação e da cura em minha vida aqui e agora.

Amada Presença Eu Sou, resplandeça, resplandeça, resplandeça o momentum pleno deste Sagrado Fogo Violeta em minha vida aqui e agora.

AH HUM, AH HUM, AH HUM
NAMO KWAN SHI YIN PU SA – (3 X)
OM, OM, OM

LIMPANDO, TRANSMUTANDO E PURIFICANDO

Divina Mãe Kwan Yin intercedei por mim neste momento com vossa Divina Misericórdia e Compaixão, para que se realize aqui e agora a Limpeza, Transmutação e Purificação dos meus corpos físico, mental, emocional e espiritual e todo o meu sistema de chacras.

Amada Presença Eu Sou, resplandeça, resplandeça, resplandeça o momentum pleno deste Sagrado Fogo Violeta em, através e ao redor de cada elétron da preciosa energia da Vida que eu já tenha qualificado erroneamente, em qualquer estrutura do tempo ou dimensão, tanto conhecida, quanto desconhecida. Transmute estes padrões de causa, essência, efeito, registro e memória de imperfeição na Perfeição Infinita de Deus.

Poderosa Chama Violeta eu te invoco agora, limpai, transmutai e purificai o meu ser aqui e agora – (3 x).

Amada Presença Eu Sou, resplandeça as freqüências da 5ª Dimensão da Chama Violeta através de cada pensamento, palavra, ação ou sentimento, que eu já tenha expresso que reflita qualquer coisa menos do que o Conceito Imaculado de meu pleno Potencial Divino.

Poderosa Chama Violeta eu te invoco agora, limpai, transmutai e purificai o meu ser aqui e agora – (3 x).
Amada Presença Eu Sou, olhe para a minha vida agora e veja o que ainda permanece para ser equilibrado por mim para qualquer pessoa, lugar, condição ou coisa que eu possa ter prejudicado em qualquer tempo, de qualquer modo, por qualquer razão que seja.

Poderosa Chama Violeta eu te invoco agora, limpai, transmutai e purificai o meu ser aqui e agora – (3 x).

Amada Presença Eu Sou, que as suas grandes mãos amorosas de Luz alcancem agora toda a energia qualificada positivamente que eu tenha liberado através de minha permanência Terrena, e suscite mil vezes tanta perfeição quanto eu tenha errado.

Poderosa Chama Violeta eu te invoco agora, limpai, transmutai e purificai o meu ser aqui e agora – (3 x).

Amada Presença Eu Sou, forme desta substância de perfeição um Presente do Amor Divino, o que for necessário para equilibrar cada débito que eu tenha criado, que ainda permaneça não saldado com qualquer parte da Vida.

Poderosa Chama Violeta eu te invoco agora, limpai, transmutai e purificai o meu ser aqui e agora – (3 x).

Divina Mãe Kwan Yin intercedei pelo corpo físico, pela minha saúde mental, emocional e espiritual aqui e agora.

Eu Sou um ser de Fogo Violeta em ação aqui e agora, limpai, transmutai e purificai – (3 x) - Tudo aquilo que não for a vontade de Deus em Mim.

Eu Sou, Eu Sou, Eu Sou a Chama Violeta em ação aqui e agora, limpando, transmutando, purificando todo os meus Negócios, as minhas Finanças, o meu Emprego, o meu Lar, a minha Família, as pessoas que Eu Amo (3 x).

Divina Mãe Kwan Yin, eu te entrego aqui e agora toda minha Dor e Sofrimento, trasmutai, transmutai, transmutai, protegei-me, protegei-me, protegei-me aqui e agora.

Divina Mãe Kwan Yin, protegei-me, protegei-me, protegei-me, prosperai, prosperai, prosperai todo os meus Negócios, as minhas Finanças, o meu Emprego, o meu Lar, a minha Família, as pessoas que Eu Amo (3 x).

Divina Mãe Kwan Yin, que vossa Luz fortaleça meu coração em teu Divino Amor e Misericórdia.

Eu Sou, Eu Sou, Eu Sou,
Namo Pai Fu Shou Kwan Yin (33 x)
Ah Hum, Ah Hum, Ah Hum
OM, OM, OM
OM Avalokitesvara Kwan Yin eu me refugio na Tua Misericórdia.
Possa eu seguir as tuas pegadas e ser compassivo com todos os seres.
Ó Grande Mãe de Misericórdia,
Divina Mãe Kwan Yin eu abraço a Tua Luz que flui em mim aqui e agora.

Bem Amada Mãe Kwan Yin, em nome da Tua Divina Misericórdia eu te peço que me ajude...(Faça agora o pedido para a ajuda que esta necessitando).

Eu Sou, Eu Sou, Eu Sou,
A Jóia do Lótus de Kwan Yin Despertando aqui e agora.
Namo I Ju Kwan Yin (33 x)
Ah Hum, Ah Hum, Ah Hum
OM, OM, OM

OM MANI PADME HUM – (108 x)

INVOCAÇÃO DAS CHAMAS VIOLETA E DOURADA
Através da Amada Presença de Deus, EU SOU, agora resplandecendo em meu coração, eu invoco o Amado Saint Germain, o Amado Mestre Khuthumi e a Bem Amada Mãe Kwan Yin e TODAS as Legiões de Luz por todo o infinito que estejam associadas às novas freqüências da 5ª Dimensão das Chamas Violeta e Dourada da Infinita Perfeição de Deus.

Amados Mestres, eu invoco através da Chama do meu Coração as freqüências mais intensificadas das Chamas Violeta e Dourada que a lei Cósmica permita para mim, para todos os seres que eu Amo e para toda a Humanidade do planeta Terra.

Poderosas Chamas Violeta e Dourada manifestai, manifestai, manifestai o fogo sagrado da transmutação e da Sabedoria que Liberta, libertando, libertando, libertando e despertando todas as partes adormecidas do meu cérebro físico, do meu corpo mental, meu corpo emocional, meu corpo espiritual, os meus negócios, as minhas finanças, os meus relacionamentos, o meu lar, a minha família, as pessoas que eu amo, de todo e qualquer dispositivo de limitação, implantes e crenças negativas limitadoras, parasitas e vibrações negativas de encarnados e desencarnados do passado e do presente, curando e libertando a minha vida aqui e agora. (3 x)

Amada Presença Eu Sou, resplandeça, resplandeça, resplandeça o momentum pleno destas Chamas Sagradas Violeta e Dourada em minha vida aqui e agora.

AH HUM, AH HUM, AH HUM
NAMO KWAN SHI YIN PU SA – (33 X)
OM, OM, OM

OM Avalokitesvara Kwan Yin eu me refugio na Tua Misericórdia.
Possa eu seguir as tuas pegadas e ser compassivo com todos os seres.
Ó Grande Mãe de Misericórdia,
Divina Mãe Kwan Yin eu abraço a Tua Luz que flui em mim aqui e agora.

Bem Amada Mãe Kwan Yin, em nome da Tua Divina Misericórdia eu te peço que me ajude...(Faça agora o pedido para a ajuda que esta necessitando).

Eu Sou, Eu Sou, Eu Sou,
A Jóia do Lótus de Kwan Yin Despertando aqui e agora.
Namo I Ju Kwan Yin (33 x)
Ah Hum, Ah Hum, Ah Hum
OM, OM, OM

OM MANI PADME HUM – (108 x)

PRATICA DO PERDÃO

Divina Mãe Kwan Yin, colocai a Luz do Perdão em minha mente e em meu coração aqui e agora. (3 x)

Divina Mãe Kwan Yin, baixai a Luz Divina da Misericórdia e do Perdão em minha vida aqui e agora. (3 x)

Eu Sou, Eu Sou, Eu Sou a Lei do Perdão em ação aqui e agora. (3 x)

Minha Amada Presença Eu Sou, eu Perdôo a todos aqueles encarnados e desencarnados do passado e do presente que conscientemente e inconscientemente possam ter me prejudicado de qualquer modo. (3 x)

Minha Amada Presença Eu Sou, eu peço Perdão a todos aqueles encarnados e desencarnados do passado e do presente que conscientemente e inconscientemente eu possa ter prejudicado de qualquer modo. (3 x)

Minha Amada Presença Eu Sou, eu lhe peço para perdoar através do poder da Chama Violeta aqui e agora, cada pessoa, lugar, condição ou coisa, que possa me ter prejudicado de qualquer modo, e equilibre, todos os débitos devidos a mim pela Vida em todo o lugar.

Eu Sou, Eu Sou, Eu Sou a Lei do Perdão em ação aqui e agora. (3 x)

Eu Sou, Eu Sou, Eu Sou,
Namo I Ju Kwan Yin (33 x)
Ah Hum, Ah Hum, Ah Hum
OM, OM, OM

OM Avalokitesvara Kwan Yin eu me refugio na Tua Misericórdia.
Possa eu seguir as tuas pegadas e ser compassivo com todos os seres.
Ó Grande Mãe de Misericórdia,
Divina Mãe Kwan Yin eu abraço a Tua Luz que flui em mim aqui e agora.

Eu Sou, Eu Sou, Eu Sou,
A Jóia do Lótus de Kwan Yin Despertando aqui e agora.
Namo I Ju Kwan Yin (33 x)
Ah Hum, Ah Hum, Ah Hum
OM, OM, OM

Bem Amada Mãe Kwan Yin, em nome da Tua Divina Misericórdia eu te peço que me ajude...(Faça agora o pedido para a ajuda que esta necessitando).

OM MANI PADME HUM – (108 x)

ATIVANDO A CHAMA TRINA DO CORAÇÃO
Bem Amada Mãe Kwan Yin, em nome da vossa grandiosa Misericórdia ativai agora no centro do meu coração a Sagrada Chama Trina do Amor Incondicional, da Sabedoria Divina e do Poder Criativo – (3 x).

Em nome da minha Poderosa Presença Eu Sou, eu comando que a Sagrada Chama Trina em meu coração expanda a sua luz em todas as direções aqui e agora. (3 x)

OM Avalokitesvara Kwan Yin eu me refugio na Tua Misericórdia.
Possa eu seguir as tuas pegadas e ser compassivo com todos os seres.
Ó Grande Mãe de Misericórdia,
Divina Mãe Kwan Yin eu abraço a Tua Luz que flui em mim aqui e agora.

OM MANI PADME HUM – (108 x)

Eu Sou, Eu Sou, Eu Sou,
A Jóia do Lótus de Kwan Yin Despertando aqui e agora.
Namo I Ju Kwan Yin (33 x)
Ah Hum, Ah Hum, Ah Hum
OM, OM, OM



MANIFESTANDO E CONCRETIZANDO SEU DESEJO

Bem Amada Mãe Kwan Yin, em nome da vossa grandiosa Misericórdia e em nome da minha Bem Amada Presença Eu Sou, manifestai e concretizai, manifestai e concretizai, manifestai e concretizai.... (Faça agora o pedido para a ajuda que esta necessitando) em minha vida aqui e agora. (3 x)

OM Avalokitesvara Kwan Yin eu me refugio na Tua Misericórdia.
Possa eu seguir as tuas pegadas e ser compassivo com todos os seres.
Ó Grande Mãe de Misericórdia,
Divina Mãe Kwan Yin eu abraço a Tua Luz que flui em mim aqui e agora.

OM MANI PADME HUM (1000 X)

CONSAGRAÇÃO DA ÁGUA

(Estenda sua mão direita sobre a água e visualize Kwan Yin derramando de seu Jarro Sagrado sobre a água o Néctar Divino da Cura, da Abundância Divina, da Prosperidade, da Felicidade e da Libertação).

Bem Amada Mãe Kwan Yin, purificai, purificai, purificai, transmutai, transmutai, transmutai, magnetizai, magnetizai, magnetizai esta água em substancia de Luz Sagrada e Divina, derramai do vosso Jarro Sagrado o Néctar Divino para a cura do meu corpo físico, mental, emocional e espiritual. (3 x)

Eu Sou, Eu Sou, Eu Sou,
A Jóia do Lótus de Kwan Yin Despertando aqui e agora.
Namo I Ju Kwan Shi Yin Pu Sa (33 x)
Ah Hum, Ah Hum, Ah Hum
OM, OM, OM

LOUVOR E AGRADECIMENTO

Em Louvor eu agradeço a Bem Amada Mãe Kwan Yin, a Salvadora Compassiva.
Em Louvor eu agradeço a Bem Amada Mãe Kwan Yin, que ouve os lamentos do mundo.
Em Louvor eu agradeço a Bem Amada Mãe Kwan Yin, de grande Misericórdia e Compaixão.
Em Louvor eu agradeço a Bem Amada Mãe Kwan Yin, da Poderosa Chama Violeta.
Em Louvor eu agradeço a Bem Amada Mãe Kwan Yin, Vestida do Branco da Pureza.
Em Louvor eu agradeço a Bem Amada Mãe Kwan Yin, da Lótus Dourada da Iluminação.
Em Louvor eu agradeço a Bem Amada Mãe Kwan Yin, a Divina Jóia do Lótus Sagrado.
Em Louvor eu agradeço a Bem Amada Mãe Kwan Yin, doadora de Bênçãos e Curas.
Em Louvor eu agradeço a Bem Amada Mãe Kwan Yin, pela Manifestação e Concretização do meu pedido.

Eu Sou, Eu Sou, Eu Sou,
A Jóia do Lótus de Kwan Yin Despertando aqui e agora.
Namo I Ju Kwan Shi Yin Pu Sa (33 x)
Ah Hum, Ah Hum, Ah Hum
OM, OM, OM

ENCERRAMENTO

Eu(diga seu nome), agradeço agora a Amada Presença de Deus Pai-Mãe, o Cristo Cósmico, o Espírito Santo, Meu Eu Superior, Minha Divina Presença EU SOU, o Mestre Saint Germain e todos os Anjos e Arcanjos da Poderosa Chama Violeta, os Mestres do Conselho Cármico e a Chama da Misericórdia Divina, o Conselho de Manifestação, o Mestre Khuthumi e todos os Anjos e Arcanjos da Chama Dourada da Sabedoria e da Iluminação, os Cinco Dhyani Budhas, os Mestres da Ordem do Manto Dourado, todos os meus Anjos, Guias e Mestres a Serviço do Cristo e em especial eu agradeço agora a presença da Bem Amada Mãe Kwan Yin por estar me ajudando a Manifestar as Graças e as Bênçãos desta Novena Milagrosa em minha vida aqui e agora.

Eu Sou, Eu Sou, Eu Sou,
A Jóia do Lótus de Kwan Yin Despertando aqui e agora.
Namo Kwan Shi Yin Pu Sa(3 x)
Ah Hum, Ah Hum, Ah Hum
OM, OM, OM


Centro de Dharma Kuan Yin

sábado, 8 de janeiro de 2011

RESOLUÇÃO DE CONFLITOS

O trem atravessava sacolejando os subúrbios de Tóquio numa tarde de primavera. Nosso vagão estava comparativamente vazio: apenas algumas donas de casa com seus filhos e uns velhos indo fazer compras. Eu olhava distraído pela janela a monotonia das casas sempre iguais e das sebes cobertas de poeira.


Chegando a uma estação, as portas se abriram e, de repente, a quietude da tarde foi rompida por um homem que entrou cambaleando no nosso vagão, gritando com violência imprecações incompreensíveis. Era um homem forte, encorpado, com roupas de operário. Estava bêbado e imundo. Aos berros, esbofeteou uma mulher que carregava um bebezinho. A força do tapa fez com que ela fosse cair no colo de um casal idoso. Só por um milagre nada aconteceu ao bebê.


Aterrorizado, o casal deu um pulo e fugiu correndo para a outra extremidade do vagão. O operário tentou ainda dar um pontapé na velha, mas errou a mira e ela conseguiu escapar. Isso o deixou em tal estado de fúria que agarrou a haste de metal no meio do vagão e tentou arrancá-la do balaústre. Pude ver que uma das suas mãos estava ferida e sangrava. O trem seguiu em frente, com os passageiros paralisados de medo. Eu me levantei.


Na época, cerca de vinte anos atrás, eu era jovem e estava em excelente forma física. Vinha treinando oito horas de Aikidô quase todos os dias há quase três anos. Gostava de lutar corpo a corpo e me considerava bom de briga. O problema é que minhas habilidades marciais nunca haviam sido testadas em um combate de verdade. Nós, alunos de Aikido somos proibidos de lutar.


"Aikido", - meu mestre não cansava de repetir, "é a arte da reconciliação. Aquele cuja mente deseja brigar perdeu o elo com o Universo. Se tentarem dominar as pessoas, estarão derrotados de antemão. Nós estudamos como resolver conflitos, não como iniciá-los."


Eu ouvia essas palavras e me esforçava. Chegava a atravessar a rua para evitar os arruaceiros, os pungas dos videogames que costumam vadiar perto das estações de trem. Ficava exaltado com minha própria tolerância e me considerava um valentão reverente, piedoso mesmo. No fundo do coração, porém, desejava uma oportunidade absolutamente legítima em que pudesse salvar os inocentes destruindo os culpados.


- Chegou o dia! - pensei comigo mesmo enquanto me levantava. Há pessoas correndo perigo e se eu não fizer alguma coisa é bem possível que elas acabem se ferindo.


Quando me viu levantando, o bêbado percebeu a chance de canalizar a sua ira.


- Ah! - rugiu ele. ­ Um estrangeiro! Você está precisando de uma lição em boas maneiras japonesas!


Eu estava de pé, segurando de leve nas alças presas ao teto do vagão, e lancei-lhe um olhar de nojo e desprezo. Pretendia acabar com a sua raça, mas precisava esperar que ele me agredisse primeiro. Queria que ficasse com raiva, por isso curvei os lábios e mandei-lhe um beijo insolente.


- Agora chega! ­ gritou ele. ­ Você vai levar uma lição. ­ E se preparou para me atacar.


Mas uma fração de segundo antes que ele pudesse se mexer, alguém deu um berro:


- Ei!


Foi um grito estridente, mas lembro-me que tinha um estranho timbre, jubiloso e cadenciado, como quando estamos procurando alguma coisa junto com um amigo e ele subitamente a encontra: "Ei!"


Virei para a esquerda, o bêbado para a direita. Nós dois olhamos para um velhinho japonês que estava sentado em um dos bancos. Esse minúsculo senhor devia ter bem mais de setenta anos, e vestia um quimono impecável. Não me deu a menor atenção, mas sorriu com alegria para o operário, como se tivesse um importantíssimo e delicioso segredo para lhe contar.


- Venha aqui ­ disse o velhinho num tom coloquial e amistoso. ­ Vem aqui conversar comigo ­ insistiu, chamando-o com um aceno de mão.


O homenzarrão obedeceu, mas postou os pés beligerantemente diante dele e gritou por cima do barulho das rodas nos trilhos:


- Por que diabos vou conversar com você?


Ele agora estava de costas para mim. Se o seu cotovelo se movesse um milímetro que fosse eu o esmagaria. Mas o velhinho continuou sorrindo para o operário.


- O que você andou bebendo? ­ perguntou com os olhos brilhando de interesse.


- Saquê ­ rosnou de volta o operário ­ e não é da sua conta! ­ completou, lançando perdigotos no rosto do velho.


- Que ótimo ­ retrucou o velho. ­ Excelente mesmo. Eu também adoro saquê! Todas as noites, eu e minha esposa aquecemos uma garrafinha de saquê e vamos até o jardim nos sentar num velho banco de madeira. Ficamos olhando o pôr-do-sol e vendo como vai indo o nosso caquizeiro. Foi meu bisavô quem plantou essa árvore, e estávamos preocupados achando que ela não fosse se recuperar das tempestades de gelo do último inverno. Mas a nossa arvorezinha saiu-se melhor do que esperávamos, ainda mais se considerarmos a má qualidade do solo. É gratificante olhar para ela quando levamos uma garrafinha de saquê para apreciar o final da tarde, mesmo quando chove!


E olhava para o operário, seus olhos reluzentes. O rosto do operário, que se esforçava para acompanhar a conversa do velhinho, foi se abrandando e seus punhos pouco a pouco relaxando.


- É, é bom. Eu também gosto de caqui... ­ mas sua voz acabou num sumiço.


- São deliciosos ­ concordou o velho sorrindo. ­ E tenho certeza de que você também tem uma ótima esposa.


- Não ­ retrucou o operário. ­ Minha esposa morreu.


Suavemente, acompanhando o balanço do trem, aquele homenzarrão começou a chorar.


- Eu não tenho esposa, eu não tenho casa, eu não tenho emprego. Eu só tenho vergonha de mim mesmo.


Lágrimas escorriam pelo seu rosto; um frêmito de desespero percorreu-lhe o corpo.


Chegara a minha vez. Lá estava eu, com toda a minha imaculada inocência juvenil, com toda a minha vontade de tornar o mundo um lugar melhor para se viver, sentindo-me de repente mais sujo do que ele.


O trem chegou à minha estação. Enquanto as portas se abriam, ouvi o velho dizer solidariamente:


- Minha nossa, que desgraça. Sente-se aqui comigo e me diga o que houve.

Chegando a uma estação, as portas se abriram e, de repente, a quietude da tarde foi rompida por um homem que entrou cambaleando no nosso vagão, gritando com violência imprecações incompreensíveis. Era um homem forte, encorpado, com roupas de operário. Estava bêbado e imundo. Aos berros, esbofeteou uma mulher que carregava um bebezinho. A força do tapa fez com que ela fosse cair no colo de um casal idoso. Só por um milagre nada aconteceu ao bebê.


Aterrorizado, o casal deu um pulo e fugiu correndo para a outra extremidade do vagão. O operário tentou ainda dar um pontapé na velha, mas errou a mira e ela conseguiu escapar. Isso o deixou em tal estado de fúria que agarrou a haste de metal no meio do vagão e tentou arrancá-la do balaústre. Pude ver que uma das suas mãos estava ferida e sangrava. O trem seguiu em frente, com os passageiros paralisados de medo. Eu me levantei.


Na época, cerca de vinte anos atrás, eu era jovem e estava em excelente forma física. Vinha treinando oito horas de Aikidô quase todos os dias há quase três anos. Gostava de lutar corpo a corpo e me considerava bom de briga. O problema é que minhas habilidades marciais nunca haviam sido testadas em um combate de verdade. Nós, alunos de Aikido somos proibidos de lutar.


"Aikido", - meu mestre não cansava de repetir, "é a arte da reconciliação. Aquele cuja mente deseja brigar perdeu o elo com o Universo. Se tentarem dominar as pessoas, estarão derrotados de antemão. Nós estudamos como resolver conflitos, não como iniciá-los."


Eu ouvia essas palavras e me esforçava. Chegava a atravessar a rua para evitar os arruaceiros, os pungas dos videogames que costumam vadiar perto das estações de trem. Ficava exaltado com minha própria tolerância e me considerava um valentão reverente, piedoso mesmo. No fundo do coração, porém, desejava uma oportunidade absolutamente legítima em que pudesse salvar os inocentes destruindo os culpados.


- Chegou o dia! - pensei comigo mesmo enquanto me levantava. Há pessoas correndo perigo e se eu não fizer alguma coisa é bem possível que elas acabem se ferindo.


Quando me viu levantando, o bêbado percebeu a chance de canalizar a sua ira.


- Ah! - rugiu ele. ­ Um estrangeiro! Você está precisando de uma lição em boas maneiras japonesas!


Eu estava de pé, segurando de leve nas alças presas ao teto do vagão, e lancei-lhe um olhar de nojo e desprezo. Pretendia acabar com a sua raça, mas precisava esperar que ele me agredisse primeiro. Queria que ficasse com raiva, por isso curvei os lábios e mandei-lhe um beijo insolente.


- Agora chega! ­ gritou ele. ­ Você vai levar uma lição. ­ E se preparou para me atacar.


Mas uma fração de segundo antes que ele pudesse se mexer, alguém deu um berro:


- Ei!


Foi um grito estridente, mas lembro-me que tinha um estranho timbre, jubiloso e cadenciado, como quando estamos procurando alguma coisa junto com um amigo e ele subitamente a encontra: "Ei!"


Virei para a esquerda, o bêbado para a direita. Nós dois olhamos para um velhinho japonês que estava sentado em um dos bancos. Esse minúsculo senhor devia ter bem mais de setenta anos, e vestia um quimono impecável. Não me deu a menor atenção, mas sorriu com alegria para o operário, como se tivesse um importantíssimo e delicioso segredo para lhe contar.


- Venha aqui ­ disse o velhinho num tom coloquial e amistoso. ­ Vem aqui conversar comigo ­ insistiu, chamando-o com um aceno de mão.


O homenzarrão obedeceu, mas postou os pés beligerantemente diante dele e gritou por cima do barulho das rodas nos trilhos:


- Por que diabos vou conversar com você?


Ele agora estava de costas para mim. Se o seu cotovelo se movesse um milímetro que fosse eu o esmagaria. Mas o velhinho continuou sorrindo para o operário.


- O que você andou bebendo? ­ perguntou com os olhos brilhando de interesse.


- Saquê ­ rosnou de volta o operário ­ e não é da sua conta! ­ completou, lançando perdigotos no rosto do velho.


- Que ótimo ­ retrucou o velho. ­ Excelente mesmo. Eu também adoro saquê! Todas as noites, eu e minha esposa aquecemos uma garrafinha de saquê e vamos até o jardim nos sentar num velho banco de madeira. Ficamos olhando o pôr-do-sol e vendo como vai indo o nosso caquizeiro. Foi meu bisavô quem plantou essa árvore, e estávamos preocupados achando que ela não fosse se recuperar das tempestades de gelo do último inverno. Mas a nossa arvorezinha saiu-se melhor do que esperávamos, ainda mais se considerarmos a má qualidade do solo. É gratificante olhar para ela quando levamos uma garrafinha de saquê para apreciar o final da tarde, mesmo quando chove!


E olhava para o operário, seus olhos reluzentes. O rosto do operário, que se esforçava para acompanhar a conversa do velhinho, foi se abrandando e seus punhos pouco a pouco relaxando.


- É, é bom. Eu também gosto de caqui... ­ mas sua voz acabou num sumiço.


- São deliciosos ­ concordou o velho sorrindo. ­ E tenho certeza de que você também tem uma ótima esposa.


- Não ­ retrucou o operário. ­ Minha esposa morreu.


Suavemente, acompanhando o balanço do trem, aquele homenzarrão começou a chorar.


- Eu não tenho esposa, eu não tenho casa, eu não tenho emprego. Eu só tenho vergonha de mim mesmo.


Lágrimas escorriam pelo seu rosto; um frêmito de desespero percorreu-lhe o corpo.


Chegara a minha vez. Lá estava eu, com toda a minha imaculada inocência juvenil, com toda a minha vontade de tornar o mundo um lugar melhor para se viver, sentindo-me de repente mais sujo do que ele.


O trem chegou à minha estação. Enquanto as portas se abriam, ouvi o velho dizer solidariamente:


- Minha nossa, que desgraça. Sente-se aqui comigo e me diga o que houve.


Chegando a uma estação, as portas se abriram e, de repente, a quietude da tarde foi rompida por um homem que entrou cambaleando no nosso vagão, gritando com violência imprecações incompreensíveis. Era um homem forte, encorpado, com roupas de operário. Estava bêbado e imundo. Aos berros, esbofeteou uma mulher que carregava um bebezinho. A força do tapa fez com que ela fosse cair no colo de um casal idoso. Só por um milagre nada aconteceu ao bebê.


Aterrorizado, o casal deu um pulo e fugiu correndo para a outra extremidade do vagão. O operário tentou ainda dar um pontapé na velha, mas errou a mira e ela conseguiu escapar. Isso o deixou em tal estado de fúria que agarrou a haste de metal no meio do vagão e tentou arrancá-la do balaústre. Pude ver que uma das suas mãos estava ferida e sangrava. O trem seguiu em frente, com os passageiros paralisados de medo. Eu me levantei.


Na época, cerca de vinte anos atrás, eu era jovem e estava em excelente forma física. Vinha treinando oito horas de Aikidô quase todos os dias há quase três anos. Gostava de lutar corpo a corpo e me considerava bom de briga. O problema é que minhas habilidades marciais nunca haviam sido testadas em um combate de verdade. Nós, alunos de Aikido somos proibidos de lutar.


"Aikido", - meu mestre não cansava de repetir, "é a arte da reconciliação. Aquele cuja mente deseja brigar perdeu o elo com o Universo. Se tentarem dominar as pessoas, estarão derrotados de antemão. Nós estudamos como resolver conflitos, não como iniciá-los."


Eu ouvia essas palavras e me esforçava. Chegava a atravessar a rua para evitar os arruaceiros, os pungas dos videogames que costumam vadiar perto das estações de trem. Ficava exaltado com minha própria tolerância e me considerava um valentão reverente, piedoso mesmo. No fundo do coração, porém, desejava uma oportunidade absolutamente legítima em que pudesse salvar os inocentes destruindo os culpados.


- Chegou o dia! - pensei comigo mesmo enquanto me levantava. Há pessoas correndo perigo e se eu não fizer alguma coisa é bem possível que elas acabem se ferindo.


Quando me viu levantando, o bêbado percebeu a chance de canalizar a sua ira.


- Ah! - rugiu ele. ­ Um estrangeiro! Você está precisando de uma lição em boas maneiras japonesas!


Eu estava de pé, segurando de leve nas alças presas ao teto do vagão, e lancei-lhe um olhar de nojo e desprezo. Pretendia acabar com a sua raça, mas precisava esperar que ele me agredisse primeiro. Queria que ficasse com raiva, por isso curvei os lábios e mandei-lhe um beijo insolente.


- Agora chega! ­ gritou ele. ­ Você vai levar uma lição. ­ E se preparou para me atacar.


Mas uma fração de segundo antes que ele pudesse se mexer, alguém deu um berro:


- Ei!


Foi um grito estridente, mas lembro-me que tinha um estranho timbre, jubiloso e cadenciado, como quando estamos procurando alguma coisa junto com um amigo e ele subitamente a encontra: "Ei!"


Virei para a esquerda, o bêbado para a direita. Nós dois olhamos para um velhinho japonês que estava sentado em um dos bancos. Esse minúsculo senhor devia ter bem mais de setenta anos, e vestia um quimono impecável. Não me deu a menor atenção, mas sorriu com alegria para o operário, como se tivesse um importantíssimo e delicioso segredo para lhe contar.


- Venha aqui ­ disse o velhinho num tom coloquial e amistoso. ­ Vem aqui conversar comigo ­ insistiu, chamando-o com um aceno de mão.


O homenzarrão obedeceu, mas postou os pés beligerantemente diante dele e gritou por cima do barulho das rodas nos trilhos:


- Por que diabos vou conversar com você?


Ele agora estava de costas para mim. Se o seu cotovelo se movesse um milímetro que fosse eu o esmagaria. Mas o velhinho continuou sorrindo para o operário.


- O que você andou bebendo? ­ perguntou com os olhos brilhando de interesse.


- Saquê ­ rosnou de volta o operário ­ e não é da sua conta! ­ completou, lançando perdigotos no rosto do velho.


- Que ótimo ­ retrucou o velho. ­ Excelente mesmo. Eu também adoro saquê! Todas as noites, eu e minha esposa aquecemos uma garrafinha de saquê e vamos até o jardim nos sentar num velho banco de madeira. Ficamos olhando o pôr-do-sol e vendo como vai indo o nosso caquizeiro. Foi meu bisavô quem plantou essa árvore, e estávamos preocupados achando que ela não fosse se recuperar das tempestades de gelo do último inverno. Mas a nossa arvorezinha saiu-se melhor do que esperávamos, ainda mais se considerarmos a má qualidade do solo. É gratificante olhar para ela quando levamos uma garrafinha de saquê para apreciar o final da tarde, mesmo quando chove!


E olhava para o operário, seus olhos reluzentes. O rosto do operário, que se esforçava para acompanhar a conversa do velhinho, foi se abrandando e seus punhos pouco a pouco relaxando.


- É, é bom. Eu também gosto de caqui... ­ mas sua voz acabou num sumiço.


- São deliciosos ­ concordou o velho sorrindo. ­ E tenho certeza de que você também tem uma ótima esposa.


- Não ­ retrucou o operário. ­ Minha esposa morreu.


Suavemente, acompanhando o balanço do trem, aquele homenzarrão começou a chorar.


- Eu não tenho esposa, eu não tenho casa, eu não tenho emprego. Eu só tenho vergonha de mim mesmo.


Lágrimas escorriam pelo seu rosto; um frêmito de desespero percorreu-lhe o corpo.


Chegara a minha vez. Lá estava eu, com toda a minha imaculada inocência juvenil, com toda a minha vontade de tornar o mundo um lugar melhor para se viver, sentindo-me de repente mais sujo do que ele.


O trem chegou à minha estação. Enquanto as portas se abriam, ouvi o velho dizer solidariamente:


- Minha nossa, que desgraça. Sente-se aqui comigo e me diga o que houve.


Voltei-me para dar uma última olhada. O operário escarrapachara-se no banco, a cabeça no colo do velhinho, que afagava com ternura seus cabelos emaranhados e sebosos.


Enquanto o trem se afastava, sentei-me num banco da estação. O que eu pretendera resolver pela força fora alcançado com algumas palavras meigas. Eu acabara de presenciar o Aikido num combate de verdade, e a sua essência era o Amor. A partir de agora teria que praticar a arte com um espírito totalmente diferente. Muito tempo passaria antes que eu voltasse a falar sobre a resolução de conflitos.


Autor: Terry Dobson


(Encontrei aqui: http://www.pensamentopositivo.com.br/metaforas/resolucaoconflitos.php)


sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO

    Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.

      Onde houver ódio, que eu leve o amor;
      Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
      Onde houver discórdia, que eu leve a união;
      Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
      Onde houver erro, que eu leve a verdade;
      Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
      Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
      Onde houver trevas, que eu leve a luz.
      Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
      Consolar, que ser consolado;
      compreender, que ser compreendido;
      amar, que ser amado.
      Pois, é dando que se recebe,
      é perdoando que se é perdoado,
      e é morrendo que se vive para a vida eterna.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

ORAÇAO DE CURA INTERIOR

Jesus, eu lhe peço que entre em meu coração e toque aquelas experiências de vida que precisam ser curadas. Você me conhece muito melhor que eu mesmo me conheço. Derrame então o seu amor por todos os cantinhos do meu coração. Onde quer que encontre a criança ferida, toque-a, console-a, liberte-a. Retroceda na minha vida até o momento mesmo em que fui concebido. Limpe-me e liberte-me de tudo aquilo que possa ter exercido uma influência negativa naquele momento. Abençoa-me enquanto eu estava sendo formado no ventre de minha mãe e remova todos os empecilhos para a integridade que me possam ter afetado durante aqueles meses de confinamento.

Conceda-me o profundo desejo de querer nascer e cure todos os traumas físicos ou emocionais que me possam ter prejudicado durante o parto. Obrigado Senhor, por ter estado lá para me receber em seus braços no momento em que nasci, para me acolher na Terra e me assegurar de que nunca deixaria de me ajudar e nem me abandonaria.

Jesus, eu lhe peço que envolva minha infância com a sua luz e toque aquelas memórias que me impedem de ser livre. Se o que me falta mais é o amor de mãe, envie-me a sua Mãe Maria, para suprir a minha carência. Peça-lhe que me abrace, me embale, me conte estórias e me dê o conforto e o calor que me faltam, e que só quem é mãe pode dar. Talvez a criança dentro de mim se sinta carente do amor de pai. Senhor, deixe-me ser livre para eu poder chamá-lo de Abba, Papai com todo meu ser. Se me faltou o amor de pai e a segurança de ter sido desejado, profundamente amado, peço-lhe que me abrace, me deixe sentir seus braços fortes e protetores.

Renove em mim a confiança e a coragem para enfrentar as dificuldades da vida, porque sei que seu amor de pai virá em meu auxílio se eu tropeçar e cair. Percorra minha vida, Senhor, conforte-me quando as pessoas não foram bondosas comigo. Cure as feridas dos encontros que me deixaram assustado, que me levaram a me fechar em mim mesmo e levantar barreiras entre mim e os outros. Se me sentir só, abandonado e rejeitado pela humanidade, conceda-me, mediante o seu amor regenerador, uma nova consciência de meu valor como pessoa.

Jesus, eu me entrego totalmente a você, corpo, mente e espírito. E lhe agradeço por me restaurar a integridade.
Obrigado, Senhor!

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

ORAÇÃO DO MATUTO

Oi Deus, nóis ta sempre pedindo

as coisas pro Sinhô

Nóis pede dinheiro
Nóis pede trabaio
Nóis pede pra chovê, e se chove demais
nóis pede pra Pará mode a
coieita num farta
Nóis pede amo. Nóis pede pra casá
Nóis pede casa pra morá
Nóis pede saúde
Nóis pede proteção
Nóis pede paiz
Nóis pede pra deslindá os nó quano
as coisas cumpricá,
Mode a vida corre mio.
Quano a coisa aperta nóis reza pedindo
tudo que fartá.
É uma pedição sem fim, e quano as coisas
dá certo nóis vai na igreja mais perto
e no pé de algum Santo
que seja de devoção, nóis deixa uns
mirreis e lá nos cofre,
da frente nóis coloca mais uns tostão.
Mas hoje Meu Sinhô bateu uma coisa
isquisita e me puis a matuta.
Nóis pede e pede.
Mas nóis nunca pergunta come
que o sinhô ta.
Se ta triste, ou ta contente.
Se percisa darguma coisa que a
gente possa ajudá.
E por esse esquecimento,
o sinhô há de adescurpa.
Oi Deus, nóis sempre pensa que o
sinhô não percisa de nada,
mais tarvêz não seja assim,
Tarvêz o sinhô percisa de mim.
Sim...
O sinhô percisa sim.
Percisa de minha bondade.
Percisa de minha alegria.
Percisa da minha caridade.
No trato c´os irmão.
Nóis semo a Sua Criação.
Nóis num pode fazê feio.
Nem fica fazeno rodeio.
Mode desaponta o sinhô.
Nem amargá o seu sonho, que foi seu
sonho de amo,
quando essa terra todinha crio.
Oi Deus, eu prometo vô rezá de outro jeito.
Vô para com a pedição e troca
milagre por tustão.
Tarvêz até eu perca uma graça mas antes
eu vô vê direitinho o que é que
andei fazeno de bão.
E se nada de bão eu encontrá
muito vou me envergonhá
e ainda vô te pedi perdão.

(Autor desconhecido)

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

ORAÇÃO HINDU PARA A PAZ – Om Shanti

“Ó Deus, Conduza-nos do irreal para o real, da escuridão para a Luz, da morte à imortalidade – SHANTI, SHANTI, SHANTI PARA TODOS.

Ó Deus todo Poderoso,
Permita que haja paz nas regiões celestiais, que haja paz na Terra, que as águas sejam acalmadas.
Que as ervas sejam benéficas e que as árvores tragam o nascimento da paz para todos.
Permita que todos sejam SERES BENÉFICOS, brindando Paz e Amor.
Permita que a Lei Universal propague a Paz pelo mundo.
Permita que todas as coisas sejam uma fonte de paz para nós.
Que vossa própria Paz restabeleça a Paz do TODO e que esta mesma PAZ venha a mim .
Que assim seja, assim é, assim é, assim é ! SHANTI, SHANTI, SHANTI !


Em inglês: Hindu Prayer for Peace

Oh God, lead us from the unreal to the Real.
Oh God, lead us from darkness to light.
Oh God, lead us from death to immortality.
Shanti, Shanti, Shanti unto all.
Oh Lord God almighty, may there be peace in
celestial regions.
May there be peace on Earth.
May the waters be appeasing.
May herbs be wholesome, and may trees
plants bring peace to all. May all beneficent
beings bring peace to us.
May all things be a source of peace to us.
And may thy peace itself, bestow peace on all
and may that peace come to me also.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

ORAÇÃO PEQUENA

"A vida melhora para quem mantém a mente sempre otimista"

Respire fundo e desfrute as bênçãos de Deus.
Oração de apenas 27 palavras ...
Deus, nosso Pai,
Caminha pela minha casa e tira todas as minhas
preocupações e doenças e, por favor, vigiai e curai minha
família em nome de Jesus, amém.

domingo, 2 de janeiro de 2011

HOPONOPONO

“Divino Criador, pai, mãe, filho em um…
Se eu, minha família, meus parentes e ancestrais lhe ofenderam,
à sua família, parentes e ancestrais em pensamentos,
palavras, atos e ações do início da nossa criação até o presente,
nós pedimos seu perdão…
Deixe isto limpar, purificar, liberar, cortar todas as lembranças, bloqueios,
energias e vibrações negativas
e transmute estas energias indesejáveis em pura luz…
E assim está feito.”

Morrnah Nalamaku Simeona
Criadora do Ho’oponopono Identidade Própria

sábado, 1 de janeiro de 2011

PROJETO 2011

Uma de minhas metas em 2011 é ser mais positiva e permanecer em equilíbrio por todo este ano. Por isso, a me proponho a postar algo positivo a cada novo dia, como uma forma de manter-me focada na meta que me propus.

Algo que ajudou-me muito em 2010, foi a prática de uma técnica chamada Hoponopono. Basicamente consiste em limpar as memórias que ficam registradas em nossos corpos (físico, mental, energético, emocional...) Sempre que observar qualquer desconforto com alguma memória, repetir a si mesmo, direcionando a intenção para o local em seu corpo físico onde se encontra o incomodo, dizendo simplesmente a si mesmo:

1- Eu sinto muito

2- Perdoe-me

3- Sou grata

4- Eu te amo